cachola organizada

sábado, 11 de abril de 2020

Quando me olho no espelho


O campo de batalha parece sem fim... 
Os corpos sem nome e com o destino findado se amontoam ao fim daquele campo sangrento 
O silêncio é antes de paz, tormento aos que ontem clamavam no horror da batalha
que nada os venceria 
Fizemos do progresso nossa prisão de concreto 
O que chamamos de evolução se confunde com exploração de nós mesmos,
do ambiente que nos acolhe, do outro 
Somos uma espécie consumista … somos?ou foi a TV que um dia me disse isso e eu acreditei ?
O céu parece mais limpo, os mares mais felizes, os animais fazem festa sem seu maior predador 
Com o machado na mão a guerreira se ajoelha entre os mortos, quando íamos entender?
Estávamos em desvantagem por não reconhecer o inimigo no espelho 



Osíris Jaci

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